Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. geriatr. gerontol ; 17(4): 721-730, Oct-Dec/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732868

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e fatores associados em idosas da comunidade. MÉTODOS: Estudo transversal no qual foram entrevistadas idosas com 60 anos de idade ou mais que frequentavam um centro voltado exclusivamente a idosos em Pelotas-RS, Brasil. Foram utilizados como instrumentos desta pesquisa o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e um questionário com informações complementares, que verificou fatores associados para a incontinência urinária. Além de estatística descritiva, foi utilizado o teste t de Student para comparação das médias das variáveis quantitativas. RESULTADOS: Foram avaliadas 132 idosas na faixa etária de 60 a 91 anos, com média de idade igual a 68,56 anos (dp±6,24). Em relação à perda de urina, a prevalência encontrada foi de 40,91% (95% IC = 32,6-49,2). Do total de mulheres analisadas, encontrou-se um índice de massa corporal (IMC) médio de 25,7Kg/m2 (dp±4,06), sendo que das idosas consideradas incontinentes foi demonstrado que 59,2% apresentavam IMC≥27Kg/m2 (p<0.01), ou seja, com sobrepeso. CONCLUSÕES: A prevalência de IU encontrada (40,91%) está dentro dos parâmetros registrados para esta faixa etária. Outro dado relevante é que o número de gestações aumentou a presença de IU, sendo que aquelas idosas que apresentaram três ou mais gestações foram proporcionalmente mais atingidas. O impacto da IU na qualidade de vida foi considerado ausente ou leve pela maioria das idosas, demonstrando que, provavelmente, a IU esteja em estágio inicial e não interfira de forma significativa no cotidiano dessas mulheres. Torna-se ainda relevante destacar que o diagnóstico precoce permite o tratamento adequado em tempo hábil, ...


OBJECTIVE: Identify the prevalence of urinary incontinence (UI) and associated factors in elderly women of the community. METHODS: Cross-sectional study in which elderly women aged 60 or more who attended a center dedicated exclusively to elderly in Pelotas, Rio Grande do Sul state, Brazil, were interviewed. The instruments used were the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) and a questionnaire with additional information on associated factors for urinary incontinence. Besides descriptive statistics, Student's t test was used to compare the means of quantitative variables. RESULTS: The study evaluated 132 elderly women aged 60-91 years with mean age of 68.56 years (SD±6.24). Regarding urine loss, the prevalence found was 40.91% (95% IC = 32.6-49.2). Of all women interviewed it was found a body mass index (BMI) of 25.7 kg/m2 (SD±4,06), and among elderly women considered incontinent, 59.2% had BMI ≥ 27kg/m2, that is, overweight. CONCLUSIONS: The prevalence of UI (40.91%) found is within the registered parameters for this age group. Other relevant data is that the number of pregnancies increased UI, and elderly women with three or more pregnancies were proportionally more affected. The UI impact on the quality of life was considered absent or mild by most elderly women, probably showing that UI was in initial stage and did not interfere significantly in the everyday life of those women. It is still worth highlighting that early diagnosis allows appropriate treatment in a timely manner, avoiding major compromises and improving the quality of life. .

2.
RBM rev. bras. med ; 71(10)out. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-737114

ABSTRACT

Porfirias são transtornos metabólicos de origem genética e caráter autossômico dominante ou recessivo que causam erros na rota da biossíntese das porfirinas e do grupo heme. Dentro desse grupo se destaca a porfiria aguda intermitente como sendo a mais comum entre os demais tipos de porfirias na maioria dos países, com incidência de aproximadamente 1 a 2/100.000 habitantes. Possui caráter autossômico dominante e prevalece no sexo feminino durante o período da menacme. É uma doença que tem como principais sintomas dor abdominal, náuseas, vômitos, alterações do hábito intestinal, taquicardia, febre, neuropatia periférica e distúrbios psiquiátricos. Diversos fatores podem desencadear uma crise, entre eles dieta hipocalórica e pobre em carboidratos, drogas porfirinogênicas, estresse e exercício físico extenuante. O diagnóstico precoce e tratamento adequado melhoram o prognóstico e evitam maiores complicações e a atuação do fisioterapeuta é importante na recuperação da funcionalidade corporal e na melhora da qualidade de vida do paciente. Este trabalho se baseou em uma ampla revisão bibliográfica, com base nos bancos de dados Pubmed, Lilacs e SciELO, acerca do conhecimento científico sobre porfiria aguda intermitente, bem como sua fisiopatologia, diagnóstico diferencial, prevenção, tratamento e recursos adjuvantes como a fisioterapia.

3.
Pediatr. mod ; 48(10)out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666921

ABSTRACT

A leucinose é uma doença metabólica hereditária com caráter autossômico recessivo, que afeta principalmente recém-nascidos, mas também lactentes e infantes. Caracteriza-se por crises metabólicas que, na forma mais comum e perigosa da doença, a leucinose clássica, acomete recém-nascidos após quatro a sete dias de vida, ocasionando alteração do tônus, letargia, soluços, recusa alimentar ou sucção débil, seguidos por perda de peso, cetoacidose, cheiro característico de açúcar queimado na urina e sinais neurológicos de intoxicação, podendo evoluir para o coma e a morte. O prognóstico é extremamente desfavorável se não for instituído o tratamento precocemente, com piora progressiva até o óbito em cerca de três meses. O tratamento se baseia na eliminação dos metabólitos tóxicos que se acumulam em detrimento do déficit enzimático na atividade do complexo desidrogenase dos a-cetoácidos de cadeia ramificada e que compreendem os aminoácidos de cadeia ramificada leucina, valina, isoleucina e seus respectivos alfa-cetoácidos, ácido a-cetoisocaproico, ácido a-cetoisovalérico e ácido a-ceto-b-metilvalérico. Além disso, a prescrição de uma dieta hipercalória e hipoproteica, restrita em aminoácidos de cadeia ramificada, com possível suplementação de minerais e vitaminas é essencial no bom êxito do tratamento, que deve ser iniciado tão logo se suspeite da doença e mantido por toda a vida do paciente.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL